Para as mamães de primeira viagem, uma dúvida bastante recorrente é sobre o que se pode ou não ingerir durante o período de amamentação.
Como se ainda não bastasse, no que diz respeito a substâncias naturais, o cuidado tem de ser redobrado, pois algumas delas podem trazer consequências indesejáveis durante a própria gestação ou então na amamentação. Por isso é bom consultar sempre o médico.
Além de prejudicar o desenvolvimento do próprio bebê, certas substâncias, mesmo aquelas naturais, podem trazer consequências mais sérias.
Esse é o caso da erva conhecida como aroeira. Conhecida como uma planta pertencente à família Anacardiaceae, a aroeira possui entre 60 e 80 gêneros, com mais de 600 espécies conhecidas. Porém, a mais utilizada na medicina alternativa é a aroeira mansa.
Propriedades da aroeira
A aroeira pode ser usada no processo de tratamento e cura de muitas doenças, entre elas, destaque para a gastrite, azia, febre, cistite, uretrite, diarreia, blenorragia, tosse, bronquite, reumatismo, íngua, dor de dente, gota e ciática.
As folhas da planta são balsâmicas e frequentemente usadas para curar feridas, erisipela, infecções cutâneas causadas por bactéria.
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Aroeira na amamentação
Vale a pena reforçar que a aroeira é uma planta que deve ser evitada durante a gravidez e também quando a mãe estiver amamentando.
Isso porque, a espécie possui uma serie de substâncias ativas que, assim como a maioria dos medicamentos, só pode ser usado por indicação médica, mesmo se tratando de planta natural. A dica é que a grávida, ao menos nos três primeiros meses, fique longe das ervas.
A aroeira pertence à família de plantas conhecida como emenagogas. Elas são identificadas pelos efeitos que podem trazer para o corpo humano, nesse caso, contração uterina, durante a fase de gestação.
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O consumo de plantas dessa família pode causar ainda hemorragias, que ainda traz como consequência o aborto ou mesmo à morte do feto.
Plantas que devem ser evitadas no período de lactação
Além da aroeira, outras plantas são classificadas como emenagogas e devem ser evitadas pelas mulheres na fase da gravidez e amamentação.
Entre as mais conhecidas estão: alecrim, açafrão, angélica, arruda, avenca, azedinha, babosa, beldroega, cainca, camomila, carapiá, catinga de mulata, cavalinha, cipó mil homens, coentro, cravo da índia, douradinha do campo, erva de bicho, salsa, entre outras.