A Pimpinella saxifraga L, planta conhecida também como pimpinela branca, quebra-pedra, saxífraga-branca ou simplesmente saxifraga; apesar de não ser tão popular por aqui no Brasil, pertence à mesma família de plantas como a erva-doce, salsa, aipo e cenoura; o que não a faz completamente desconhecida.
Nativa das regiões quentes da Europa, a saxifraga, mais especificamente as suas folhas e raízes, são utilizadas desde a antiguidade para fins medicinais e para tratar diversas enfermidades.
Seu nome vem do latim e significa literalmente quebra-pedra, já que um dos fins pelos quais a planta era utilizada era tratar cálculos renais, ou como são popularmente chamados, pedras nos rins. Saiba do que mais essa planta é capaz:
Propriedades e benefícios
Entre as suas diversas propriedades medicinais, a saxifraga se destaca por suas características adstringentes; antirreumáticas; anti-inflamatórias; antilíticas; carminativas; estomáquicas; expectorantes; sudoríferas; tônicas e vulnerárias.
Essas peculiaridades fazem com que as folhas e as raízes da planta sejam ótimas aliados para tratar e até prevenir diversas doenças, como:
- Doenças do trato respiratório (tosse, gripe, resfriado etc);
- Cálculos renais;
- Gota;
- Artrite;
- Reumatismo;
- Gases;
- Azia;
- Infecções na pele.
Chá de Saxifraga
Ingredientes
- 6 colheres (de chá) da raiz da saxífraga;
- 700 ml de água;
- Açúcar, adoçante ou mel à gosto (opcional).
Preparo e consumo
O preparo dessa bebida é através do método de decocção, ou seja, colocando a raiz para ferver junto com a água em uma panela ou bule. Assim que a água começar a borbulhar, desligue o fogo e deixe o recipiente tampado por aproximadamente 10 minutos. Após isso é só armazenar a bebida e ingeri-la três vezes por dia.
Precauções
A saxifraga possui um grupo de substâncias chamadas de furanocumarinas, que são encontradas principalmente em frutas cítricas e que possuem ação fotossensibilizante, ou seja, absorvem uma grande quantidade de radiação solar (raios UVA e UVB). Caso a pele humana entre em contato com esse composto durante a exposição com o sol, pode resultar em uma condição chamada fitodermatite que nada mais é do que uma série de queimaduras que podem provocar marcas permanentes.