A semelhança entre algumas espécies de planta pode confundir muita gente quando o assunto está relacionado ao uso medicinal. Por isso, vale a pena prestar atenção para não fazer uso da erva errada, prejudicando, assim, o tratamento da doença. Esse é o caso da calaminta.
Ela pertence à família das Labiadas, podendo ser conhecida também pelos nomes de nêveda e nêveda-maior. Ela se assemelha com a hortelã-pimenta, outra planta usada com fins medicinais. Além da aparência, o perfume também chama atenção para a proximidade entre as espécies.
Propriedades da calaminta
A calaminta possui características silvestres, sendo conhecida desde a Idade Média. Suas propriedades de cura podem ser empregadas em casos ligados a digestão, como fator excitante, expectorante, sudorífera e tônico. Por isso ela também é indicada para dor reumática, espasmo e torções.
A forma mais comum de utilização da planta é a partir do preparo de chás. Este, por sua vez, deve ser incluído no tratamento dos pacientes a partir de orientação médica. Pois, apesar de se tratar de uma substância natural, seu uso indiscriminado pode trazer sérias consequências para a saúde.
Chá de calaminta
Depois de conhecer um pouco mais sobre a planta, chegou a hora de aprender a fazer o chá. A parte usada para tal são as folhas e flores.
Para o preparo da bebida, basta separar um litro de água e 10 gramas de calaminta. Com ajuda de uma panela, coloque a água para ferver. Assim que atingir o ponto de ebulição, acrescente a erva e deixe ferver por mais três minutos. Passado esse tempo, desligue o fogo e deixe descansar, por cerca de 10 minutos.
O recomendado é que a ingestão do chá de calaminta não ultrapasse três xícaras diárias.