No Norte e Nordeste do país, o jerimum é um vegetal que está muito presente na alimentação da população. Ele também entra no preparo de alguns pratos sofisticados, responsável por aguçar o apetite. Mas, a espécie também tem o seu lado medicinal, sendo indicado para a expulsão de vermes e parasitas intestinais.
Nativa da América Central, o jerimum é uma planta rasteira, com gavinhas compostas e folhas alternas, palmadas e membranosas.
Suas flores chamam atenção pela coloração amarela vibrante, já os frutos possuem forma de abóbora com polpa laranja, muito consumida pelo homem na alimentação, seja cozido em pedaços ou purê, com carne seca, camarão e sopas ou na preparação de doces e compotas.
A planta pertence à família das Cucurbitaceae. Dependendo do local onde é encontrado, o jerimum pode ser conhecido por muitos outros nomes. Entre os mais usados, estão: aboboreira, abobrinha italiana, abóbora-amarela, abóbora-da-guiné, abóbora-de-carneiro, abóbora-moranga, abóbora-de-porco, abóbora-porqueira, abóbora-quaresma, cabaceira e girimum.
Propriedades medicinais do jerimum
Além de ser consumido em larga escala na alimentação, o jerimum possui muitas outras utilizações, sobretudo na medicina natural. Ele combate casos de erisipela, febre e inflamação nos rins, via urinaria, fígado, baço, próstata, ouvido, pele e também a inflamação generalizada.
Também pode ser usado para tratar queimadura, vermes, dor de ouvido, anemia, avitaminose, náusea, vômito da gravidez, ferida de origem sifilítica. O jerimum possui propriedades que estão relacionadas à estética, tratando peles oleosas, acne, suaviza e amacia a pele e faz a limpeza da pele.
Como se ainda não bastasse, o jerimum é um ótimo preventivo para a hipertensão arterial, pois possuir poucas gorduras e sódio e grande quantidade de potássio em sua composição. Ele elimina também a acidez do estômago, beneficiando a gastrite, úlceras no estômago, pirose ou dispepsia.
Chá de jerimum
Além do consumo da polpa, uma das formas utilizadas para tratar muitas das doenças citadas acima é através do preparo do chá. Para isso, basta separar 200 ml de água filtrada e 10 gramas de folhas frescas da planta. Coloque a água para ferver, desligando o fogo na sequência. Acrescente as folhas e deixe descansar por 10 minutos.
Passado esse tempo, a bebida está pronta para ser ingerida. A recomendação é que não ultrapasse as três xícaras diárias. Mas, antes de incluir o tratamento no seu dia-a-dia, é indicado que o médico seja consultado.