Escrito por em 19/12/2013

Com o nome científico de Arrabidaea Chica, o pariri também é conhecido como Puçá Panga, Cipó Cruz, Paripari, Carajurú, Piranga, Crajiru e Cipó-Pau. Trata-se de uma planta trepadeira medicinal, com flores rosas ou roxas e flores verdes. Ao ser fermentada, suas folhas fornecem corante avermelhado que serve para pigmentar o algodão.

Planta pariri

Foto: Reprodução

Os benefícios e propriedades do pariri

O pariri possui propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas, cicatrizantes, antifúngicas, antianêmicas, fortificantes, adstringentes e afrodisíacas. É uma excelente opção para auxiliar o tratamento de hemorragias, anemias, diarreia – com ou sem sangue –, corrimentos vaginais, inflamações ginecológicas, dores intestinais e icterícia.

Seu benefício mais importante é o benefício na luta contra alguns tipos de câncer, como o de útero, boca e leucemia. Isto acontece pois quando alguém é submetido à quimioterapia ou radioterapia, o organismo sofre queda de hemácias. O chá de pariri é responsável por aumentar a hemoglobina no sangue. Tanto que em 1995 um rapaz da cidade de Mateus Leme, em Belo Horizonte, diz ter se curado da leucemia após tomar constantemente chá das folhas de pariri. A partir deste acontecimento emblemático a planta tornou-se muito difundida na cidade e se iniciaram os estudos sobre ela.

Como utilizar o pariri

Para cada tipo de problema, o pariri deve ser usado de maneira diferente. Por exemplo, caso a pessoa esteja sofrendo de cólicas intestinais, inflamações ou anemia, pode-se fazer o chá de pariri através da infusão de flores e folhas da planta. Basta utilizar 3 ou 4 folhas grandes de pariri e ao menos 2 flores. Coloque-as submersas numa chaleira com 1 litro de água fervente e abafe-a por ao menos 5 minutos. Quando o chá tiver esfriado, basta consumi-lo em até 24 horas após o preparo.

Já em casos de feridas na pele ou corrimentos vaginais, amasse as folhas, pique-as e bata num liquidificador com um pouco de água. Então passe no local necessitado ou, em caso de problemas vaginais, faça um banho de assento com a água ainda razoavelmente quente.

Atenção

Embora não tenha sido registrado nenhum efeito colateral para o uso do pariri, deve-se frisar que não é aconselhável iniciar qualquer tipo de tratamento medicinal – natural ou não – sem uma orientação médica. E por melhor que possa ser a planta medicinal, nenhuma deve ser consumida em excesso.

O uso do pariri não é indicado para pessoas que sofrem de hipersensibilidade à cajurina, taninos, saponina, bixina, ácido anisíco, cianocobalamina e ferro assimilável, substância estas que se encontram em sua composição. 

ATENÇÃO: Nosso conteúdo é apenas de caráter informativo. Todo procedimento deve ser acompanhado por um médico ou até mesmo ditado por este profissional.