Escrito por em 07/08/2014 (atualização: 08/01/2015)

Também conhecida como arcangélica, erva-de-espírito-santo e jacinto-da-india, a angélica é uma planta herbácea que costuma medir entre um e dois metros de altura. De nome científico Angelica sylvestris L., a planta possui um aroma intenso e agradável, caule grosso e canelado, em cujo extremos estão suas flores.

Chá de angélica - Benefícios e propriedades

Foto: Reprodução

Propriedades e benefícios

Tônico e estimulante das funções do aparelho digestivo, o chá de angélica possui ação sedativa, equilibradora do sistema nervoso, digestiva e espasmolítica. Entre seus benefícios estão a eliminação dos gases e fermentações intestinais, o aumento da secreção de sucos gástricos, aumento do apetite, combate à depressão, neurose e debilidades nervosas. Além disso, pode ser usada em caso de estômago descaído ou atónico, além de enxaquecas originadas por alimentos e má digestão.

Pode ajudar ainda na eliminação de líquidos retidos, ajudando consequentemente no emagrecimento. Reduz o enjoo e a necessidade de vômito, combate problemas digestivos, dores intestinais, cólicas e asma. Quando aplicada externamente, a angélica ajuda a diminuir dores nos ossos, derivadas de reumatismo, por exemplo.

Além disso, a planta que é usada para dar cheiro aos confeitos e para fermentar cervejas amargas, pode ser usada ainda para tratar a anorexia, bronquites e câimbras.

Chá de angélica

Seu chá pode ser preparado com a proporção de 20g de raízes de angélica para cada litro de água. Em um recipiente, leve a água ao fogo e em seguida adicione as raízes da erva. Ao alcançar fervura, deixe a mistura no fogo por mais algum tempo, entre 10 e 15 minutos. Em seguida, desligue o fogo e tampe a mistura. Espere amornar, coe e consuma. A dose indicada é de uma a três xícara ao dia, consumidas com espaços entre uma dose e outra.

Precauções e contraindicações

A angélica não pode ser consumida em excesso, pois em doses altas possui alta toxidade, podendo provocar paralisia no sistema nervoso e câncer de pele. Com o contato seguido de exposição ao sol, pode causar dermatite, o que aumenta a evolução do câncer de pele. O consumo não deve ser feito por pacientes com úlceras, mulheres que estejam grávidas ou em período de amamentação, além de crianças com problemas neurológicos como epilepsia e pacientes com sinais ou que já tenham o mal de Parkinson.

Antes de consumir qualquer medicamento, mesmo que natural, consulte um médico e analise as interações medicamentosas, pois até mesmo as plantas podem interferir no funcionamento de outros medicamentos que estejam sendo consumidos pelo paciente.

ATENÇÃO: Nosso conteúdo é apenas de caráter informativo. Todo procedimento deve ser acompanhado por um médico ou até mesmo ditado por este profissional.