Nativa da América do Norte, a erva dos burros é conhecida pelas suas propriedades medicinais. Apesar do nome estranho, dependendo da localidade, a planta pode ser conhecida por outros nomes, entre eles: estrela da tarde, onográcea, prímula, onagra, zécora e canárias.
A erva dos burros possui cerca de um metro de altura, flores de cor amarela e folhas verdes alongadas. Essas características causam cerca confusão no público quanto a outra planta muito semelhante que pode ser usada como ornamental. Essa planta é a prímula.
Propriedades medicinais
Na medicina natural, a erva dos burros era utilizada pelos índios americanos para evitar infecções nos ferimentos. Atualmente ela também ajuda a resolver alguns problemas de saúde. Nesse sentido, a parte utilizada são as folhas, flores e caule. Das sementes também é extraído uma espécie de óleo.
Seus princípios ativos são baseados na presença de ácido gamalinolênico (GLA), fitosterol, onoterina, taninos, compostos flavônicos, mucilagens, ácido palmítico, ácido esteárico, ácido oleico, beta sitosterol e citrostadieno.
Devido a todos esses componentes, a erva dos burros pode ser usada para combater cólicas, diarreia, reações alérgicas de pele, asma, dor peitoral, eczema, colesterol, esclerose múltipla, dor de nervo causada por diabete, feridas, nervosismo, psoríase, síndrome pré-menstrual, tosse e asmática.
A partir do uso do óleo, as pessoas também podem se ver livres dos sintomas de tensão pré-menstrual (TPM), dores de artrite reumatoide, disfunções na pele, além de prevenir o aparecimento de doenças cardíacas, depressão e hiperatividade.
Chá da erva dos burros
Uma das formas mais práticas e eficazes de usar a planta em prol da saúde é através do preparo do chá. Para isso, você vai precisar de uma xícara de água quente e uma colher de chá das flores secas da erva de burro. No preparo, você só vai precisar acrescentar a erva junto a água e deixar em infusão por alguns minutos. Antes de beber, retire toda a erva. O indicado é consumir uma xícara de chá por dia.
Precauções
Antes de incluir o chá no tratamento de qualquer que seja o sintoma ou doença, é aconselhado que o médico seja consultado. Porém, já pode ser adiantado que mulheres grávidas ou que estejam amamentando seus filhos, não podem consumir o chá da planta, a menos que o médico esteja supervisionando.
Para o uso infantil, sobretudo entre aquelas que apresentam sintomas de hiperatividade, o médico deve ser consultado. Em pessoas com epilepsia, o óleo de prímula pode induzir convulsões pois tende a baixar o limiar convulsígeno.